domingo, 15 de maio de 2016

NÃO EXISTE CULTURA QUANDO NÃO HÁ EDUCAÇÃO.

Posto ao que Nietzsche afirmou: Não existe cultura sem um projeto educativo, nem educação sem uma cultura que a apoie.




Wagner Moura: "A ideia de que o MinC e as leis de incentivo à Cultura não passam de uma maneira do governo sustentar artista vagabundo e comprar seu apoio político ganhou extraordinária e surpreendente aceitação popular."
Não é assustador que algumas pessoas achem mais importante acabar com as doenças do que financiar filmes do Wagner Moura? Ou que vejam uma estranha coincidência entre os "artistas" que recebem dinheiro dessa corja e aqueles que apoiam o governo? Mas não se preocupem, queridos amiguinhos, nós ainda faremos com que muitas outras noções que lhe parecem absurdas adquiram extraordinária e surpreendente ACEITAÇÃO popular. Quero saber para quantos brasileiros estes artistas deram emprego , essa grana toda foi tirada do suor do trabalhador que hoje está perdendo o emprego sem receber meses de trabalho e todos os direitos trabalhistas , este é o falso socialismo que o governo se vangloriou de pragar.
Não sou contra a lei Rouanet, sou contra artistas ricos se beneficiarem com ela. Me lembro de ler uma matéria na Folha de S. Paulo em que entrevistaram o ministro inglês de educação e cultura. Lá ele dizia que achava muito estranho existirem ministérios distintos de educação e cultura no Brasil (diferente da Inglaterra), quando não existe cultura sem educação. São duas áreas intimamente dependentes e ligadas. Michel Temer corrigiu esse erro juntando os dois ministérios. Ministérios em excesso é só gasto desnecessário e mais lentidão. Nunca entendi o porquê da Alemanha fazer um excelente trabalho com 14 ministros, os EUA com 15, e no Brasil precisar de 40 pra "fazer".
E são os já consagrados e que não precisam de incentivo$, os privilegiados, sempre. Porque estes formam opinião ideológica. São mais que artistas, são cabos eleitorais de massas. Fundir ministérios ou secretarias não significa que o assunto será menos importante ou deixará de existir. Nos últimos 10 anos, se comemorou a criação de ministérios como se de fato fizessem uma grande diferença no País e se pararmos para averiguar de uma forma prática, a existência de 400 cargos mais uma infraestrutura de luxo não garantiu mais acesso a cultura, educação ou seja lá mais o propósito do estado. 
Quando você mora num País "pobre" igual o Brasil e vê dinheiro sendo gasto para manter estruturas que poderiam funcionar com 10 pessoas no máximo, bate uma raiva de terceiro mundo mesmo... 

Um País que no topo de toda sua miséria se dá o direito de desembolsar milhões por ano para gastar com salários de ministros, cargos, terceirizados e mais uma porrada de gente que ninguém sabe o que faz de verdade, tem que cortar custos - e sim, fundir ministérios e secretarias. Me perdoe, mas se você acha que a cultura de um povo depende de um ministério, ou você não entendeu o que é cultura ou não entendeu o que é ministério.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Precisamos de uma nação.




Em uma reflexão um tanto complexa, diante de tudo o que vem ocorrendo em nosso país algo me deixou um tanto apreensiva.Nem de direita, nem de esquerda, o propósito dessa escrita é falar como brasileira, como cidadã.Neste momento de alienação coletiva, lógica e ponderação devem ser usadas ao invés dos argumentos emocionados, dos gritos e dos xingamentos para com os outros.

Atualmente, nenhum partido conhecido possui uma mentalidade soberana que defenda uma ideologia que lhe dê um caráter definido e fidelidade aos valores da ética, do respeito e fundamentalmente ao princípio da defesa do interesse público. A governabilidade está vinculada a distribuição de cargos e verbas. Aqui, o lema de "Ordem e Progresso" se tornou utópico. A corrupção é algo que se alastra cada dia mais. Ela é apenas o estopim de tudo isso que chamamos de “Tinha que ser brasileiro” ou “Se não tiver zoeira não é Brasil”. Muito maior que algo chamado Governo,ou melhor, "DesGoverno" os erros estão aqui entre nós cidadãos, e nessa fala tomo a liberdade de generalizar, mas antes que me atirem a pedra, quero logo salientar que obviamente não são todos que agem da mesma forma.
Mas nesse caos que estamos vivemos nos dias de hoje cabe a reflexão: O que você tem feito para tornar o Brasil um país melhor? Sendo o primeiro a praticar a corrupção, reproduzindo discursos sem fundamentos, acreditando em tudo que as propagandas governamentais insistem em dizer, ou simplesmente estufando o peito e falando por aí que odeia política e "foda-se o Brasil"?- a linguagem é hostil, sim. Mas é a realidade de muitos brasileiros.

Não precisa ir muito longe pra perceber que a segregação é nítida. E você passa a pensar que sorte teve na vida por conseguir ter um emprego, por conseguir ter uma família e até por conseguir ter algum lugar para dormir. Em algo que deveria ser natural, deveria ser um DIREITO de todos.
Mas como DIZEM por aí: “A pobreza gera lucro”- pensamento mesquinho de alguém que não vivencia a penúria de cada dia. Alguém que não faz malabarismos pelos sinais para conseguir seu sustento, alguém que não é aquela criança que vende goma de mascar nos semáforos para ajudar a criar seus irmãos.
Não sabemos o dia de amanhã, e não sabemos como será a vida dos nossos filhos,netos... Frutos de uma pátria um tanto esquecida. Que entre tantas mentiras, tantos roubos escandalosos, tantos desvios, mas também entre tantos sabotamentos, tantas filas cortadas por falsas grávidas, entre tantos xingos à senhores(as) de idade que batalharam sua vida toda para uma mísera aposentadoria,nosso país tornou-se um país sem respeito.



O problema não é partidário, vai muito além da direita ou da esquerda. O nosso problema é aqui, entre nós, entre a falta do bom dia e a necessidade da cobrança à outros.
Gritos, choros, lamentações e ataques não são soluções para o país sair do caos. Averiguar as informações, estar ciente dos direitos e deveres de um cidadão, respeitar ideologias divergentes,e , principalmente, não se corromper diante dos pequenos detalhes para tirar proveito de algo de forma indigna é a principal saída. Sendo assim, deixaremos de ser retalhos de um país para nos tornarmos uma nação. Caminhando juntos para uma " sociedade justa, livre e democrática".

Antídoto e estricnina!




Todos os sentimentos que tenho guardado no peito, externizo sem medo nos versos que faço. Externizo porque sinto que as palavras têm poder - elas podem curar, mas também exacerbar . Cabe a nós saber usá-las. Palavras machucam ,palavras suavizam, palavras... 
Eu repito, eu digo: Palavras mal formuladas doem mais que um tapa na cara, ferem a alma. Palavras também podem persuadir uma alma movida ao escasso a se converter em uma alma generosa. Mas é preciso saber usá-las! Palavras bonitas não possuem valor se não forem verdadeiras ,palavras feias, quando ditas com o coração, poderão se tornar belas. Palavras...
É um misto de antídoto e estricnina.

-Maiana da Silva.

"Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro." E quem salva 669 vidas?

       O Schindler britânico. 

Na vida, todos nós temos uma missão. A missão de proteger alguém, mudar alguém, ou nascermos simplesmente para salvar alguém. No decorrer do caminho da vida, passamos por situações que nos faz crescer, passamos também por pessoas que fizeram uma grande diferença em nossas vidas, e fazem até hoje. No entanto, nossa História é repleta de pessoas fantásticas que fazem grandes feitos e inspiram todo o mundo, como anjos enviados de um glorioso céu para sentir a humanidade, e fazer algo por ela.
Sir Nicholas Winton tem uma das histórias mais fantásticas, além de ser uma das pessoas mais fantásticas que o mundo já conheceu.
Ele foi o responsável por organizar uma operação de resgate que salvou 669 crianças de campos de concentração nazista. Elas foram levadas em segurança até a Inglaterra entre os anos de 1938 e 1939.






Winton entrou em contato com a organização Refugee Children's Movement, em Londres, a fim de conseguir alojamento e dinheiro para aprovar a entrada na Inglaterra dos refugiados europeus perseguidos pelo nazismo. Ainda em 1938, a Inglaterra aprovou seu pedido, permitindo a entrada de refugiados com idade inferior a 17 anos, contanto que tivessem um lugar para ficar e £50 depositadas como garantia de pagamento de uma passagem para eventual retorno ao país de origem.


Enquanto ele organizava o resgate, o boato de que havia um homem ajudando as crianças em Praga se espalhou, ficando conhecido como "o Britânico da Rua Wenceslas". Isto levou diversas famílias a procurar por sua ajuda, tentando incluir seus filhos em sua lista na tentativa de salvar suas vidas.
Durante os nove meses seguintes, ele conseguiu evacuar 669 crianças, por um trem que seguia de Praga para Londres. Ao total foram oito viagens.
Um nono trem com 250 crianças deveria ter partido em setembro de 1939, mas este foi o dia em que o Reino Unido declarou guerra contra a Alemanha. O trem não saiu da estação e as crianças jamais foram vistas novamente.


A operação realizada pelo homem que hoje tem 105 anos, levou as 669 crianças em segurança até a Inglaterra entre os anos de 1938 e 1939.
No entanto, ao término da Guerra, esta operação não tinha sido identificada, sendo completamente desconhecida por todos. Foi somente no ano de 1988 que sua esposa Greta descobriu um velho arquivo contendo um livro, datado de 1939, com os nomes e as fotografias de todas as crianças que foram salvas, juntamente com cartas aos pais destas crianças.
Coragem, força de vontade e determinação, fizeram desse homem um salvador de vidas.






Emocionante: um programa da TV Britânica encheu o auditório com as crianças que um dia foram salvas pelo Schindler britânico. E ele não fazia a mínima ideia de que estava sentado ao lado delas.